quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Expansão , Colonização Mercantilismo

A expansão marítimo-comercial européia dos séculos XV-XVI pode ser entendida como o encaminhamento, para a solução no campo econômico, da crise geral do século XIV. A necessidade vital de novas fontes produtoras de metais preciosos, a carência de trigo e o interesse pelas especiarias asiáticas, são alguns dos elementos levantados pela historiografia para explicar o processo expansionista. Este, assim, assume o caráter de empresa marítima e, principalmente, mercantil, contribuindo decisivamente para tornar possível a chamada “acumulação primitiva de capital” na Europa Ocidental.

Num segundo momento, incentiva-se a atividade mercantil, através da exploração metódica de extensas áreas tropicais (plantation) e das minas de prata e outro (sobretudo no eixo México-Peru), com a utilização de mão-de-obra compulsória. Neste sentido, pode-se entender a colonização como obra do capital mercantil, com a inserção das áreas coloniais no quadro mais amplo do Antigo Regime.

Nesta perspectiva, vale ressaltar que o sistema colonial como um todo é uma das peças do Mercantilismo, enquanto prática econômica de uma época de acumulação de capitais. Esta política garantia a acumulação porque conseguia articular os interesses do Estado com os de uma burguesia  mercantil em expansão, privilegiada com toda uma série de monopólios, concessões e exclusivismos.

As Reformas

As Reformas

Em 1517 teve inicio um dos momentos mais marcantes da Época Moderna. Trata-se da questão envolvendo Lutero e o Papa Leão X, da qual resultou a excomunhão do primeiro que, apoiado por príncipes alemães, constituiu uma nova religião, abrindo profunda brecha no poderio até então incontestável da Igreja católica. No entanto, não se pode compreender a Reforma luterana apenas pelo que ocorreu em 1517. O movimento tem causas profundas.
Importa, inicialmente, verificar que dentro da própria Igreja católica já se faziam ouvir vozes reformistas desde o período medieval. No entanto, estas vozes não conseguiam sensibilizar os elementos da cúpula da hierarquia católica, o que aprofundava cada vez mais a crise.
Assim, quando o monge agostiniano Lutero questionou determinados dogmas a Igreja, a reação papal contribuiu para uma “reforma às avessas”, a medida em que o apoio desfrutado por Lutero significou não uma reforma da, mas fora da Igreja.
Em pouco tempo, o movimento luterano ganhou corpo na Alemanha, chegando mesmo a outros países. Novas religiões foram criadas, como o calvinismo e o anglicanismo. Assim, o protestantismo expandia-se rapidamente e provavelmente teria sido maior ainda sua expansão, se a Igreja católica não tomasse uma posição no sentido de “frear” a onda protestante. No entanto, não se deve ver na “Contra-Reforma” apenas esse caráter de anti-protestantismo. Na realidade a Reforma Católica teve aí seu lugar. Aquela reforma tão ansiada e discutida desde os tempos medievais, somente agora, sob o inlfuxo do protestantismo, pode acontecer.
Os textos e documentos selecionados para o estudo deste tema tentarão oferecer ao leitor alguns elementos fundamentais para uma boa análise da amplitude do movimento.

As Causas da Reforma

Delumeau possibilita uma ampla discussão sobre as abordagens historiográficas referentes ao movimento reformista do século XVI, notadamente aquelas que analisam a Reforma, a Contra-Reforma e as Guerras Camponesas na Alemanha do século XVI, segundo a perspectiva do materialismo histórico. Para Marx e Engels, citados por Delumeau, a Reforma seria “a filha do capitalismo”, reflexão esta contestada pelo autor. Sugere, ainda, que não se pode destacar “as relações de fé e a mentalidade das massas naqueles tempos”, sob pena de o fenômeno se tornar incompreensível.

No século XVI, os Estados afirmam-se cada vez mais como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se, por meio do imposto, da venda dos cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos “produtos nacionais”. Esta múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim diretamente ligado à vida econômica, não é um acidente ou uma força intempestiva tal como pensou demasiado apressadamente Joseph A. Schumpeter. Querendo-o ou não, são os maiores empreendedores do século. É deles que dependem  as guerras modernas, com efetivos e com despesas cada vez maiores; tal como as maiores empresas econômicas: a Carrera  de Índias  a partir de Sevilha, a ligação de Lisboa com as Índias Orientais, a cargo da Casa da Índia, ou seja, do rei de Portugal.
(...) Por meio de todas estas atividades, o Estado coloca de novo em circulação o dinheiro que vem parar aos seus cofres e quanto a guerra impõe a suas exigências, despende mesmo para além dos seus rendimentos. Guerras, construções e empresas são assim, mais do que se pensa, incitamentos econômicos. (...)
Assim, os Estados possuem a agilidade da economia moderna. O Estado moderno acaba de nascer, armado e desarmado ao mesmo tempo, porque não chega para a sua tarefa: para fazer a guerra, receber os impostos, administrar os seus negócios, fazer justiça, tem de se apoiar nos homens de negócios e nos burgueses à procura  de promoção social. Mas, mesmo isso é um sinal da sua nova força. Em Castela, onde se vêem admiravelmente as coisas, todos procuram então entrar no empreendimento do Estado: os mercadores, os grandes senhores, os letrados... Organiza-se uma corrida às honras e aos lucros. E também uma corrida ao trabalho.

A expansão marítimo-comercial européia dos séculos XV-XVI pode ser entendida como o encaminhamento, para a solução no campo econômico, da crise geral do século XIV. A necessidade vital de novas fontes produtoras de metais preciosos, a carência de trigo e o interesse pelas especiarias asiáticas, são alguns dos elementos levantados pela historiografia para explicar o processo expansionista. Este, assim, assume o caráter de empresa marítima e, principalmente, mercantil, contribuindo decisivamente para tornar possível a chamada “acumulação primitiva de capital” na Europa Ocidental.

Num segundo momento, incentiva-se a atividade mercantil, através da exploração metódica de extensas áreas tropicais (plantation) e das minas de prata e outro (sobretudo no eixo México-Peru), com a utilização de mão-de-obra compulsória. Neste sentido, pode-se entender a colonização como obra do capital mercantil, com a inserção das áreas coloniais no quadro mais amplo do Antigo Regime.

Nesta perspectiva, vale ressaltar que o sistema colonial como um todo é uma das peças do Mercantilismo, enquanto prática econômica de uma época de acumulação de capitais. Esta política garantia a acumulação porque conseguia articular os interesses do Estado com os de uma burguesia  mercantil em expansão, privilegiada com toda uma série de monopólios, concessões e exclusivismos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Resumo Leviatã

Hobbes trata na segunda parte do texto, o Estado. O autor ressalta que os homens tem a necessidade urgentemente de sair da condição precária em que viviam, evitando a guerra em busca de melhor condição de vida. Neste contesto entra o  papel do Estado como sustentador da sociedade civil.   Segundo Hobbes, o “objetivo do Estado é o bem comum de todos os membros deste o mais impontaste ao mais simples camponês. Hobbes defende o poder . Sendo assim todo o Estado por obrigação tem que ter um poder absoluto como forma de organizador social, Porém e  necessário um poder ,capaz de defender a comunidade, garantindo-lhes a paz e uma segurança suficiente. É este Estado que Hobbes defende.  Logo de passagem  Hobbes claramente defende o absolutismo que e adquirido com muita luta utilizando a violência ou por um tratado entre.

Neste desejo dos homens por melhores condições de vida  por terem medo de morte violenta devido a guerra, os homens formaram sociedades, sendo desenvolvida a ideologia de um  “contrato social”. Ou seja, para Hobbes, os homens se juntam em sociedades por pura conveniência e não porque isso lhes seja oriundo de sua natureza. Hobbes faz questão de ressaltar que "os homens não são naturalmente sociáveis”.
O pacto firmado entre um homem e todos os outros homens é expresso da seguinte forma, colocada por Hobbes: “cedo e transfiro meu direito de governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de que transfiras a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações”. De lado a lado desse pacto firmaria o Estado.
Com a criação do Estado formado, o individuo fica limitado ao que for  permitido pelo soberano. Sendo assim, o individuo deve sempre obedecer a monarquia, ou seja, o poder do soberano era ilimitada sendo que qualquer ato contra a ideologias do rei seria condenadas.

A este rei, dotado de poderes ilimitados e inquestionáveis, assim Hobbes o classifica como o “Leviatã”, Porém esta autoridade soberana tanto poderia ser exercida por uma pessoa, monarquia ou assembleia.
 Hobbes informa três tipos de governo a monarquia, aristocracia e democracia. A monarquia seria aquela em que uma única pessoa seria a titular do poder soberano, ou seja, aquela em que somente uma pessoa representasse a multidão. Para a aristocracia Hobbes entendia o governo da coletividade exercido por uma assembleia composta de parte do grupo social sendo chamada de oligarquia e por ultimo a democracia ou governo popular definiu-a como a soberania nas mãos de uma assembleia de todos os que firmaram o pacto social. O autor informa que esta ultima com ausência de governo centralizado não pode ser classificado como um governo.
  O autor classifica que o Estado poderia chegar a fim   se por consequência fosse mal administrado ao o que ele chama de  doenças decorrentes de um Estado mal administrado. Ele ressalta que a doença que mais poderosa no sentido de destruição de um Estado seria aquela em que o governo fosse “dividido”.  Sendo o Estado dissolvido em razão de uma das enfermidades por ele apresentadas não seria mais possível a garantia da paz e da proteção aos indivíduos que firmaram o pacto social. 

             

Resumo O Príncipe


O livro e tem 26 capítulos nos quais demostra  ações como o  príncipe deve fazer para conquistar e se manter no poder.
No primeiro capítulo, apresenta dois tipos de príncipe os com poder Hereditário que são herdados pelo sangue  e os adquirido são os  recebidos por posição social,  por tropas ou à virtude. 
Segundo capitulo fala do principado herdado podem ser governado e mantidos. E que estão ligados ao Estado e consequentemente ligados a família de seu príncipe, ressalta que tem menores dificuldades para se governar dos que os novos adquiridos e ressalta também que para manter esta herança basta obedecer os procedimento dos antecessores.
Informa que a monarquia hereditária é mais difícil de ser conquistada. Porem e mais fácil de mantar o poder , pois o povo tema a tradição de ser dominado pelo seus governantes da muitas gerações  anteriores
Terceiro capitulo explica os novos tipos de  principados, sendo os  “Estado reunido ao hereditário, que poderíamos chamar de principado misto”, o autor apresenta qual o método que o soberano deve fazer para conquistar o Estado. A primeira ação que o príncipe deve tomar é eliminar a linhagem do príncipe antigo, e a segunda não mudar o costume do povo e a terceira deve manter sua soberania no local conquistado, além do conquistar novos  poderes.
Traz a questão do desejo de conquista e um sentimento comum dos homens. Mais não o poder e querendo faze-lo de qualquer modo, e que fazendo de qualquer modo seria um grande erro.
No quarto, explica como Alexandre Magno junto com os nobres conquistou a Àsia. E porque o povo na rejeitou o Alexandre devido ao seu sangue nobre que contou com parceria dos barões. Tais barões tem poder reconhecido. E que os sucessores de Alexandre se mantivessem unidos desfrutaria de um grande reino.
No Quinto capitulo
O antigo modo de  governar dos  Estado antes da conquista tendo sua características particulares. O autor explica como utilizar ideologias novas. A primeira e destruir as ideias antigas sem altera o costume do povo , transferir a residência do soberano para o local conquistado, é deixar o povo viver na sua antiga lei cobrando somente impostos.
Sexto capitulo
Como as armas os principados utilizando armas podem conquistar novas citando exemplos de exemplos de alguns conquistadores que chegaram ao poder pelo valor, e não pela fortuna. Citando o exemplo de Moíses, Ciro, Rômulo e Teseu
Como as armas podem conquistar terras utilizando o poder Dos principados novos que são conquistados pelas armas e com nobreza.


No sétimo, O autor ressalta a respeito de césar cujo poder foi impulsionado pelo seu pai Alexandre VI  e participações de pessoa de grande poder. O autor coloca que “diz que aqueles que conseguem o poder pela fortuna devem fazer de tudo para adquirir o valor”.

oitavo Neste capítulo o autor retrata que o utilizou de diversas maneiras para chegar ao poder  entre os negativos atos .
Maquiavel cita alguns exemplos de como algumas pessoas chegaram ao poder pelos atos brutos. Como por exemplo, os benefícios ao povo devem ser proporcionados, pouco a pouco, para serem mais bem saboreados, e injúrias ao povo, segundo ele todas de uma só vez no final do capitulo afirma que os soberanos tinham que moderar entre a bondade e crueldade.
Nono, “O principado Civil” (p.70-74), apresenta um exemplo de um cidadão que chega ao poder, ou por ajuda do povo ou pela aristocracia e afirma que é mais fácil deste príncipe se manter no poder apoiado pelo povo do que pelos ricos, por esse motivo o monarca deve sempre encontrar uma maneira para que os seus súditos sempre permaneçam fieis.
O principio civil, destaca que não era necessário grande valor ou fortuna mas sim astucia ao poder , pela ajuda do povo ou pela aristocracia senda assim mais facise manter no poder com a ajuda do povo.O autor coloca que as ramas utilizadas para este soberano seria a união com o povo já que o mesmo não desejam ser oprimidos pelos grandes utilizavam a liberdade como fatr determinante.
Neste caso o príncipe foi eleito pelo povo. Sendo assim a classe dominante commedo de uma rebelião aceita. Os grandes com medo promovem a reputação de um membro do povo o concedendo o nobre direito de ser um príncipe. A soberania o concedia prestigio , porém mediante a sua autoridade ser autorizada pea soberania.

Este príncipe deve viver sempre com o mesmo povo, porem nem sempre com os mesmos grandes. “Para um príncipe é necessário contar com a amizade do povo, caso contrario não haverá soluções nas adversidades”.  Sendo o autor um m príncipe esperto  deve pensar no povo , no estado para que eles ejam sempre fiéis .


No décimo, ressalta que a  soberana tem uma base de soldados para ajuda-lo a se manter no poder , assim protegendo o estado.
Décimo primeiro, “Principado Eclesial” o autor diz que esse tipo de principado tem mais facilidade de se manter no poder, pois a Igreja tem certo poder de ajuda  ,por isso que sua estrutura de proteção é sólida não correndo o risco de ser disposto. Ou seja, os principados Eclesiásticos são mantidos pela religião.


Décimo segundo, o escritor dá um conselho para que os governantes tenham um bom exército composto pelos seus cidadãos, pois estes vão ser sempre fieis as suas ordens, diferente dos exércitos mistos e mercenários. Como no exemplo dos  mercenários e auxiliares “são inúteis e perigosas, pois não são de fato ligadas ao príncipe, são ambiciosas, sem disciplina, infiéis, insolentes com os amigos e covardes como inimigos”, ou seja o príncipe que necessitasse da  ajuda deste mercenários  apenas aproxima-se da sua  ruína. 
Décimo terceiro, Forças auxiliares, mistas e nacionais As tropas auxiliares são governadas por poderoso auxílio. Estas podem ser boas e úteis, mas em caso de derrota está abatido e em caso de vitória será seu prisioneiro. As forças mercenárias, após uma vitoria necessitam de mais tempo para causar mal, pois foram organizadas e são remuneradas por ti.

Todos os príncipes deveriam repelir as tropas mercenárias e auxiliares, para so poder chegar a sua vitória fato. Partindo desta ideologia o autor conclui que sem possuir tropas próprias nenhum príncipe está garantido a não ter contratempos. As forças próprias são compostas de súditos ou cidadãos, ou de servos; todas as outras são mercenárias ou auxiliares.Com isto too o príncipe tem que ter
o seu próprio exército, pois caso esteja sem ele dependera inteiramente da sorte, porque não terá meios confiáveis de defesa.
Decimo Quarto

Explica na necessidade do Prince em conquistar novas terras. O príncipe não deve a finalidade de se preocupar com a guerra e seu regulamento e disciplina. Outro fato importante e o respeito um príncipe sábio deve considerar as histórias de outros países esta sempre preparado para guerrilhar, estudando as razões de suas derrotas e vitórias e jamais estar parados  ou seja o príncipe tina que viver pecando em conquistar novas terras.
Outra questão tratada no texto e a sua fama de bom na seria uma virtude  , sendo assim virtuoso  será ignorada e não escaparás da má fama de seu contrário. Portanto é  mais prudente ter fama de miserável, o que acarreta má fama sem ódio, do que, para ter fama de liberal, ser elevado a incorrer também na de repasse, o que constitui infâmia odiosa.

“Cada príncipe deve querer ser considerado piedoso e não cruel; não obstante, deve cuidar de empregar de modo conveniente essa piedade. Não deve, pois, importar ao príncipe a pecha de cruel para conservar seus súditos unidos e com fé, porque, com pequenas exceções, ele é mais piedoso do que por excesso de clemência deixam que surjam desordens, das quais podem se originar assassínios ou rapinagens. É que tais conseqüências prejudicam todo o povo e as execuções prejudicam a um só. Muito mais seguro é ser temido que amado quando seja obrigado a falhar numa das duas”.
 O autor traz a questão da  natural do homem, a segunda dos animais. “Ao príncipe se faz preciso, porém, saber empregar de maneira conveniente o animal e o homem, e uma desacompanhada da outra é origem da instabilidade”.
Decimo quinto
Décimo quinto, Maquiavel adverte aqueles pessoas que almejam o poder, que saibam conduzir os súditos e os aliados. Outra colocada por Maquiavel que o pince tem que ter prudência a governar o seu estado pois isso ajudará manter no poder.  
Décimo sexto, A liberdade e a parcimônia, diz que é importante para o príncipe manter a riqueza utilizando o dinheiro do povo mais adverte que nao pode  explorar muito o povo, caso acareara a  revoltar do povo quanto os soberanos.
Décimo sétimo, A crueldade e a clemência. O soberano deve ser  amando  e  temido. Porem como não pode ter estas duas características e preferido que seja temido.
Décimo nono, Como se pode evitar o desprezo e o ódio que o deve respeitar as mulheres dos seus súditos. Assim evitando que o príncipe seja odiado.

Vigésimo, “A utilização da construção de fortaleza, e de outras medidas que os príncipes adotam com freqüência” (p. 123-129), afirma que o monarca não deve desarmar os seus cidadãos, pois isso é prejudicial ao príncipe, mais armado o povo eles vão ser mais fieis.
Uma característica importante e que o príncipe não deve desarmar os seus súditos, evitar inimizades contra ele próprio. “Tirando as armas, principais por ofendê-los, dando a entender que desconfia deles ou que é covarde”. Qualquer dessas opiniões levantará ódio contar o príncipe. Porém, um Príncipe que conquista um novo Estado, que seja anexado ao domínio, então se faz preciso desarmar aquele Estado, menos aqueles que tenham ajudado a conquistá-lo a ainda a esses é preciso, com o tempo, torná-los apáticos e moles, de maneira que todas as armas desse Estado estejam com os teus soldados, que junto a ti viviam no Estado antigo.
A construção de fortaleza são muito importantes para a segurança se as fortalezas e tantas outras coisas que cotidianamente são feitas pelo príncipe são úteis ou não
No vigésimo primeiro, Como deve agir um príncipe para ser estimado, o monarca para ser para ter o respeito do seu povo deve fazer grandes construções  e nunca deve temer uma guerra.
Vigésimo segundo, Os ministros do Príncipe  o príncipe  deve ter muito cuidado ao escolher os seus servos. Assim terá um governo longo e duradouro muita sabedoria antes de escolher as pessoas que o rodeiam para que
Vigésimo terceiro, De que modo escapar dos aduladores Maquiavel para tomar cuidado com os. E so por motivo ficar com duvida pode pedir conselhos.
Vigésimo quinto, o autor informa que deve ter muito cuidado com a fortuna, pois pode acabara confundido a cabeça do príncipe.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A sociedade de Corte Nobert Elias


A Formação e a transformação da sociedade de corte francesa como funções de deslocamentos sociais de poder


Toda forma de dominação é resultado de uma luta social, é a consolidação do modo de distribuição do poder que resulta dessa luta. A época da tal consolidação, o estágio do desenvolvimento social na origem de um regime, é determinante para sua forma especifica e para seu destino posterior. Assim, por exemplo, o absolutismo prussiano, que só adquiriu uma forma consolidada e só incluiu a nobreza feudal em sua estrutura de dominação muito depois do absolutismo francês, pode criar uma estrutura para a qual ainda faltavam condições na época do estabelecimento do regime absolutista na França – e não só na França, mas em todo o Ocidente.
            Essas duas estruturas de dominação foram antecedidas por lutas entre os reis e a nobreza feudal. Em ambas, a nobreza perdeu sua relativa autonomia politica, mas aquilo que o rei francês podia e queria iniciar no século XVII, a partir do novo poder conquistado, era algo diverso daquilo que o rei prussiano desejava e podia começar no século XVIII. Revela-se que aqui um fenômeno que pode ser observado com frequência na historia: um país, cujo desenvolvimento foi mais tardio, adotar e construir formas mais maduras para o controle de problemas institucionais, em relação a um país que se desenvolveu anteriormente. Muito do que Frederico II foi capaz de desenvolver em seu país – por exemplo o tipo de funcionalismo e de administração que ele introduziu – só teve correspondente na França na época da Revolução e com Napoleão. Entretanto esses desenvolvimentos posteriores, por sua vez, puderam solucionar na França problemas que a Prussia, depois Alemanha, só foi capaz de equacionar muito mais tarde.
            Os reis não se encontravam, de maneira alguma, fora dessa linha de desenvolvimento. Ela ditava os problemas e as tarefas, impelindo sua natureza para uma direção ou outra, ora bloqueando alguns de seus talentos naturais, ora aprimorando alguns deles. Assim como os indivíduos em geral, os reis também eram submetidos às coerções da interdependência humana. Seu poder ilimitado era a expressão e a consequência disso
            Um segundo fato, igualmente importante, está estreitamente ligado ao primeiro e frequentemente passa desapercebido. Os reis franceses travaram durante séculos, até Henrique  IV e, em certa medida, até Luis XIV, uma luta não-decidida. A disputa não era com a nobreza em geral, pois uma parte significativa dela havia sempre lutado ao lado dos reis, mas com a alta nobreza e seus partidários.
            O caso de Henrique IV foi similar: ao receber a noticia, quando ainda era um líder dos huguenotes e grande vassalo dos reis de França, de que que seu adversário, o duque de Guise, se preparava para a guerra, ofereceu-se para resolver o assunto por meio de um combate homem a homem: “A desigualdade de posição não deve impedir”. Um contra um, dois contra dois, dez contra dez ou vinte contra vinte, desejavam duelar com as armas usualmente utilizadas em uma questão  de honra entre cavaleiros. Foi o que Henrique IV manifestou.
            Luis XIV, embora vivendo em meio à sociedade de corte, havia se tornado seu único centro, e isso em uma medida que ultrapassava a de todos os seus antecessores. O equilíbrio de forças entre o rei e a nobreza  da qual ele fazia parte tinha sido totalmente deslocado. Entre ele e o restante dos nobres havia agora uma enorme distancia. Mas apesar de tudo, tratava-se de uma distancia dentro da mesma camada social.
            Já existia na França uma luta entre a nobreza e a realeza há muito tempo. Suas causas até o século XVII não serão abordadas aqui. Assinalemos, no entanto, que essa luta finalmente foi decidida em favor da realeza, mas a consumação e a extensão desse desfecho se deveram a circunstancias que estavam fora do alcance da vontade, da habilidade pessoal e do âmbito de dominação dos próprios reis franceses  em particular. O fato de o poder real ter cabido justamente a Henrique IV, após as guerras religiosas, poder ter sido resultado de dons pessoais  e de situações relativamente acidentais.
            As revoluções nas estruturas sociais do Ocidente, que se realizaram ao longo do século XVI, certamente foram quase tão significativas quanto as que só se manifestaram nitidamente no final do século XVIII. É claro que o afluxo de metais preciosos provenientes das terras ultramarinas e o correspondente aumento na circulação de bens que se efetuou em virtude disso, mais cedo ou mais tarde em todos os países do Ocidente , embora de modos bastante diversos, não foi a única causa dessas revoluções do século XVI.
1. Para compreender o comportamento da aristocracia de corte, em suas peculiaridades, e o ethos cortesão da boa sociedade no Ancien Regime, é necessária uma imagem da estrutura da corte. Contudo, a relação da "boa sociedade" com a corte nem sempre foi a mesma.
O "monde" do século XVIII era, em comparação com as relações sociais de hoje em dia, uma formação social extraordinariamente rígida e coerente. Por outro lado, era bem mais flexível em relação ao "monde" do sécuío XVII, sobretudo em relação à boa sociedade da época de Luís XIV. Pois sob Luís XIV a corte não era apenas o centro essencial e determinante da sociedade. Como o rei não aprovava, por motivos que serão discutidos mais tarde, a fragmentação do convívio social e a constituição de círculos fora da corte embora fosse impossível evitá-los totalmente , a vida social concentrava-se em grande medida na própria corte.
1 Trata-se de um processo gradual, em que o círculo fechado da vida social foi se desagregando após sua morte.
2 Os locais mais distintos para o convívio social eram poucos. Um deles era o Falais Royal, onde o regente morava; outro, o Palais du Temple, onde o grão-prior de Vendôme, descendente de um filho bastardo de todos esses círculos não eram nada menos do que pequenas cortes.
3 Sob o reinado de Luís XV, o centro de gravidade deslocou-se de tais palácios para os hotéis as residências de aristocratas da corte que não eram príncipes.
4 Mas isso de modo algum diminuiu a importância da corte como centro. Nela, todas as engrenagens da sociedade acabavam se juntando; nela se decidiam ainda a posição, a reputação e, até certo ponto, os rendimentos dos cortesãos. A partir de então, a corte passou a dividir com os círculos aristocráticos apenas seu significa- do como centro do convívio social, como fonte de cultura. O convívio social e a cultura da alta sociedade estavam se descentralizando lentamente, expandindo-se desde os hotéis dos nobres da corte até os hotéis dos financistas. Foi nesse estágio de seu desenvolvimento que o "monde" produziu o fenômeno conhecido como cultura de salão.

O Estado Absolutismo na Europa Moderna Adhemar Marques


O Estado Absolutista na Europa Moderna

O tema da formação e consolidação dos Estados Absolutista na Europa Moderna é um dos que tem merecido maior atenção por parte da Historia contemporânea.
É no Período Moderno que podemos acompanhar o rompimento do Isolamento das comunidades para marcos sócio-geograficos maiores, constituem-se os chamados Estados-nações. Isso decorre de um longo processo, durante o qual, Progressivamente, os reis conseguiram eliminar ou enfraquecer de forma sensível, os poderes locais e o poder supranacional da Igreja.
Constituem-se, então, os Estados Absolutistas, expressão que precisa ser analisa com o devido cuidado, uma vez que tem sido empregado de forma a se dar a ideia de um poder ilimitado e sem controles por parte dos reis europeus. Na verdade, tal tipo de poder nunca existiu, uma vez que limites sempre estiveram presentes. No entanto diversas teorias foram formuladas na época, tentado justificar um poder que só se submeteria ao divino. Diga-se logo de passagem a razão ultima da própria existência do governo.
Os textos e documento que foram escolhidos para o estudo do Estado Absoluto  trais as ideias de vários autores contemporâneos. Que permite ter ideias, de como os reis encarava o seu próprio poder. E por ultimo os autores colocam com as interpretações do Absolutismo com o objetivo de interpretar a base social de apoio dos governantes a europeia.
O primeiro autor Michel Morineau coloca suas ideias a respeito  da revolução politica e com a consequência a modernidade do Estado.
O autor nos tras as questões ás características dos Estados europeus da época moderna, trancando um paralelo entre a autoridade dos reis medievais e o poder real em processo de centralização durante o século XVI.
Como no exemplo colocado pelo autor o Estado surgiu como um fator de peso na vida econômica do século XVI. Por isto logo se entende que embora as duas nações não sejam idênticas sendo que o estado e muito superior as províncias. O Estado segundo o autor  seria como uma organização central, englobando e gerindo a nação. Sendo que o rei tinha autoridade absoluta sobre o seu próprio domínio sendo que sua autoridade se estendia por toda a parte através dos funcionários do rei. 
Segundo autor  Leon Pomer
Pomer retrata no texto as características das monarquias europeias, com destaque para a monarquia francesa por ele considerar a mais absoluta que existiu como no exemplo retratado no texto. A monarquia francesa é absoluta, ou pretende sê-lo. Sua autoridade, diga-se de passagem, e executiva e seus poderes sendo e muito dos casos quase ilimitados de uma forma geral são aceto em todos os países. A franca era quase intocável e sua monarquia gozava de certas regalias por falta de uma fiscalização certa dos amplos heterogêneos corpos de funcionários o autor também retrata as questões de  limites existentes ao poder absoluto . Além disto, os funcionários reais comentem entre si , vigiam-se mutualmente, fazem tudo para relaxar o controles.
A servidão é abolição na França no século XVI a monarquia esta interessada em evitar o seu próprio retorno, já que seria o fortalecimento dos antigos senhores das regiões províncias do sistema de dependência pessoal. No entanto os mesmo que veem assegurados sua liberdades pessoal pelo Estado soma-se ás oposições que surgem contra a centralizações do poder A palavra Estado “deixa de ser uma abstração e vai se carregando de impopularidade” O estado e apenas um arrecadador de recrutador de soldados o Estado e unicamente o rei que alega sua lealdade aos milhares de camponês que se sentem oprimidos frente a majestade.
O Estado segundo Hobbes
Hobbes procura justificar o poderá absoluto do rei , mas ressaltando que tal poder deriva de um contrato social. O contrato seria  um pacto mútuos de cada homem com os demais, de tal como se cada um dissesse a todos. “Autorizo e transfiro a este homem ou assembleia de homens  meu direto de governa-me a mim mesmo coma condição que todos vão transferia a ele este vosso direito e autorizarei todos seus atos vós da mesma maneira”. Sendo assim feita uma pessoa se denomina o Estado. E nisto consiste a essência do estado que o autor retratar desta forma “ uma pessoa de cujos atos uma grande multidão por pactos mútuos realizados entre si foi instituída por cada um como autor com a finalidade de poder utilizar a fortaleza e meios de todos da maneira que julga oportuno para assegurar a paz e defesa comum.”
A teoria de Jacques Bénigne Bossuet
Bossuet ele  justifica a ideia do direito divino do Reis, como por exemplo onde o autor demostra o caráter divino da realeza “o trono real não é o trono de um homem , mas o trono do próprio mais o trono de um próprio Deus ,  rei são deuses e o autor ainda acreditava de alguma maneira da independência divina. ” mesmo não concordando com a ideia do autor acho que de certa forma este estado de que o deus era seria a representação cósmica de Deus na terra de uma certa forma seria mais como um controlador social.
O poder real segundo Jean Bodin
As ideias de Jean Boadin e Bossuetamos aponta para a mesma ideia de que o rei tinha sim um caráter divino. Isto e bem claro na passagem do texto onde coloca sua ideia “ Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os principais soberanos, e sendo por Ele estabelecendo como o seu representante para governar o outro homem  é necessário lembra de que sua qualidade, a fim de respeita-lhe e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar com toda honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus ” .

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Resenha O Capitalismo acumulação Primitiva Karl Marx

Para que o capitalismo pudesse surgir era necessário que houvesse toda uma Historia, na qual propiciaria a sua sustentabilidade.  A ideologia da acumulação primitiva do capital possuem duas dialéticas que são abordadas por Marx no texto. A primeira corresponde que havia pessoas muito espertas que sabiam tira dinheiro da exploração do trabalho e as que seriam exploradas.
Marx critica “para ele, os fatores que acarretaram nesse sistema foram a conquista, a subjugação e o assassínio para roubar”.  O trabalho e a mercadoria foram duas peças chaves de todo esse processo, do acumulo do capital. O trabalho surgido de uma necessidade humana em sustentar-se, ou seja, em garantir a sua sobrevivência. A mercadoria era muito importante para a sobrevivência do homem já que com ela poderia tira a sua sobrevivência estreitamento ligado ao trabalho.
 O Marx sintetiza no texto que o capitalismo provocou mudanças na vida das pessoas. Se antes se trabalhava apenas pra sobreviver, agora o trabalho visa o lucro.  Partindo deste principio  lucro e a concessão dos  capitalistas que utilizam das forças de trabalho ou seja da mais valia para o enriquecimento pessoal. Sendo assim a vida dos  trabalhadores estavam estreitamente ligada  mais valia.

 O autor também explica sobre a transição do feudalismo para o capitalismo eos fatoes que levaram ao acumulo do capital primitivo. “O capitalismo teve as suas origens da Superexploração feudal: o aumento demográfico, ocorrido do século XI ao XIV permitiu uma multiplicação da nobreza, cada vez mais parasitária”.  Ou seja a  acumulação do capital já estava acontecendo no período feudal  utilizando a mais valia como forma de exploração . Todo esse movimento parece, portanto, girar num circulo vicioso, do qual só podemos sair supondo uma acumulação “primitiva do capital”.
Outro exemplo exemplificado para retrata o que levou ao acumulo do capital  foi o cercamento muito utilizado pelos Ingleses  . O Inglês utilizou a violência para apodera das terras dos camponeses meios imorais,  foi utilizada a lei como veículo para realizar o roubo das terras do povo. A classe dominante da época emergiu ao poder e utilizou-se dele para assegurar o seu domínio sobre as terras, utilizando cada vez mais a mecanização no campo. A diferença é que a partir desse momento eles estavam amparados legalmente, mas com as leis que eles próprios fizeram. Com eles os grandes proprietários de terra foram apoderando-se das terras dos pequenos proprietários e arrendatários, os quais foram vender a sua força de trabalho nas cidades. Quando observamos esse processo do ponto de vista do camponês, podemos afirmar que os proprietários fundiários tomaram o lugar dos senhores feudais no que se refere a posição de dominantes. No entanto, há uma diferenciação no tocante a esse processo, visto que os senhores feudais exploravam os camponeses, enquanto os proprietários fundiários expulsaram os mesmos de suas terras. A semelhança é que eles continuaram sendo vítimas de um processo brutal. Ou seja, em nome do lucro, o homem deixou de ser visto como um ser de sentimentos, passado a ser uma mera mercadoria. Esses fatos também são observados quando do processo que começou com a acumulação primitiva do capital e veio a desembocar no capitalismo, fazendo a comparação podemos dizer que o presente está relacionado com o passado.