quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Estado Absolutismo na Europa Moderna Adhemar Marques


O Estado Absolutista na Europa Moderna

O tema da formação e consolidação dos Estados Absolutista na Europa Moderna é um dos que tem merecido maior atenção por parte da Historia contemporânea.
É no Período Moderno que podemos acompanhar o rompimento do Isolamento das comunidades para marcos sócio-geograficos maiores, constituem-se os chamados Estados-nações. Isso decorre de um longo processo, durante o qual, Progressivamente, os reis conseguiram eliminar ou enfraquecer de forma sensível, os poderes locais e o poder supranacional da Igreja.
Constituem-se, então, os Estados Absolutistas, expressão que precisa ser analisa com o devido cuidado, uma vez que tem sido empregado de forma a se dar a ideia de um poder ilimitado e sem controles por parte dos reis europeus. Na verdade, tal tipo de poder nunca existiu, uma vez que limites sempre estiveram presentes. No entanto diversas teorias foram formuladas na época, tentado justificar um poder que só se submeteria ao divino. Diga-se logo de passagem a razão ultima da própria existência do governo.
Os textos e documento que foram escolhidos para o estudo do Estado Absoluto  trais as ideias de vários autores contemporâneos. Que permite ter ideias, de como os reis encarava o seu próprio poder. E por ultimo os autores colocam com as interpretações do Absolutismo com o objetivo de interpretar a base social de apoio dos governantes a europeia.
O primeiro autor Michel Morineau coloca suas ideias a respeito  da revolução politica e com a consequência a modernidade do Estado.
O autor nos tras as questões ás características dos Estados europeus da época moderna, trancando um paralelo entre a autoridade dos reis medievais e o poder real em processo de centralização durante o século XVI.
Como no exemplo colocado pelo autor o Estado surgiu como um fator de peso na vida econômica do século XVI. Por isto logo se entende que embora as duas nações não sejam idênticas sendo que o estado e muito superior as províncias. O Estado segundo o autor  seria como uma organização central, englobando e gerindo a nação. Sendo que o rei tinha autoridade absoluta sobre o seu próprio domínio sendo que sua autoridade se estendia por toda a parte através dos funcionários do rei. 
Segundo autor  Leon Pomer
Pomer retrata no texto as características das monarquias europeias, com destaque para a monarquia francesa por ele considerar a mais absoluta que existiu como no exemplo retratado no texto. A monarquia francesa é absoluta, ou pretende sê-lo. Sua autoridade, diga-se de passagem, e executiva e seus poderes sendo e muito dos casos quase ilimitados de uma forma geral são aceto em todos os países. A franca era quase intocável e sua monarquia gozava de certas regalias por falta de uma fiscalização certa dos amplos heterogêneos corpos de funcionários o autor também retrata as questões de  limites existentes ao poder absoluto . Além disto, os funcionários reais comentem entre si , vigiam-se mutualmente, fazem tudo para relaxar o controles.
A servidão é abolição na França no século XVI a monarquia esta interessada em evitar o seu próprio retorno, já que seria o fortalecimento dos antigos senhores das regiões províncias do sistema de dependência pessoal. No entanto os mesmo que veem assegurados sua liberdades pessoal pelo Estado soma-se ás oposições que surgem contra a centralizações do poder A palavra Estado “deixa de ser uma abstração e vai se carregando de impopularidade” O estado e apenas um arrecadador de recrutador de soldados o Estado e unicamente o rei que alega sua lealdade aos milhares de camponês que se sentem oprimidos frente a majestade.
O Estado segundo Hobbes
Hobbes procura justificar o poderá absoluto do rei , mas ressaltando que tal poder deriva de um contrato social. O contrato seria  um pacto mútuos de cada homem com os demais, de tal como se cada um dissesse a todos. “Autorizo e transfiro a este homem ou assembleia de homens  meu direto de governa-me a mim mesmo coma condição que todos vão transferia a ele este vosso direito e autorizarei todos seus atos vós da mesma maneira”. Sendo assim feita uma pessoa se denomina o Estado. E nisto consiste a essência do estado que o autor retratar desta forma “ uma pessoa de cujos atos uma grande multidão por pactos mútuos realizados entre si foi instituída por cada um como autor com a finalidade de poder utilizar a fortaleza e meios de todos da maneira que julga oportuno para assegurar a paz e defesa comum.”
A teoria de Jacques Bénigne Bossuet
Bossuet ele  justifica a ideia do direito divino do Reis, como por exemplo onde o autor demostra o caráter divino da realeza “o trono real não é o trono de um homem , mas o trono do próprio mais o trono de um próprio Deus ,  rei são deuses e o autor ainda acreditava de alguma maneira da independência divina. ” mesmo não concordando com a ideia do autor acho que de certa forma este estado de que o deus era seria a representação cósmica de Deus na terra de uma certa forma seria mais como um controlador social.
O poder real segundo Jean Bodin
As ideias de Jean Boadin e Bossuetamos aponta para a mesma ideia de que o rei tinha sim um caráter divino. Isto e bem claro na passagem do texto onde coloca sua ideia “ Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os principais soberanos, e sendo por Ele estabelecendo como o seu representante para governar o outro homem  é necessário lembra de que sua qualidade, a fim de respeita-lhe e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar com toda honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus ” .

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