quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Resenha A transição do Feudalismo/Capitalismo do Autor Adhemar Marques

Logo na introdução do texto chama atenção a possessões de acumulação de capital e o mecanismo que possibilitaram esta acumulação onde o autor coloca que a acumulação de capital ocorre por dois setores o industrial e o comercial:
Na agricultura, esta acumulação se deu através dos cercamentos dos campos na Inglaterra tornando-se uma grande empresa segundo a ideia capitalismo. Log então liquidação do sistema feudal na medida em que os senhores feudais se apropriavam das terras de uso comum esta acumulação. Esta acumulação se deu em função das elevadas renda dos proprietários e das transações imobiliárias com terra de maior valor.
No setor industrial, a época de passagem do feudalismo para o capitalismo teve um grande investimento de capitalismo que embora naturais do setor mercantil, são cada vez mais aplicados na produção manufatureira. No setor comercial, a acumulação ocorreu através da exploração do trabalhador.
No complemento do texto o autor tratadas  através dos estudos de trechos e documentos de autores da época, sobre as resistências oferecidas pelos camponeses, das dificuldades de adaptação dos expropriados à nova vida, a substituição da mão-de-obra no campo para a criação de ovelhas, da reação do governo inglês consubstanciado através da legislação sanguinária e do desenvolvimento das manufaturas na Inglaterra.
O autor trás a questão das do processo de cercamento. O cercamento obrigou os trabalhadores a saírem do campo e irem para a cidade, assim ao chegarem à cidade necessitavam de emprego. Como eram muitos que necessitavam de  emprego o trabalho era quase escravo, com um salário medíocre com uma demanda muito  grande de mão-de-obra barata e abundante.  Assim as indústrias foram crescendo graças à mão de obra praticamente de graça.

O autor também demostra a desigualdade social reflexos dos cercamentos. Demostrando que eles se continuem em uma revolução de ricos e pobres sendo que este ultimo perdiam o direto sobre suas terras de uso comum.  Muitos com dificuldade do novo modo de vida, transformando-se m bandido, salteadore e mendigos. Levando a uma estrutura social cada vez mais desigual sendo que na verdade o próprio estados era o grande usurpador da vida dos camponeses.
O autor levanta a questão da  acumulação do capital sendo  um processo histórico que precedeu a formação da produção capitalista, retirou os meios de produção das mãos dos produtores e converteu-os gradualmente em trabalhadores assalariados. Este fenómeno foi acompanhado da ruína de grande parte dos produtores, sobretudo agricultores, e da sua transformação em indivíduos despojados dos seus bens, mas carentes de meios de subsistência e, consequentemente, forçados a vender a sua força de trabalho.
A célebre frase de Thomas Morus na sua obra Utopia retrata bem o que ocorreu nesse período: ele fala de um país “onde os carneiros devoram os homens”. O que quis dizer Morus com essa frase? Vejamos, pois que ele se referia justamente a essa expulsão dos camponeses para as cidades, isso para realizar a criação de ovelhas, visto que a indústria nascente necessitava de lã para realizar o seu abastecimento. Configura-se então uma visão de homem como mera mercadoria em poder dos capitalistas.

Em síntese o texto termina com uma analise de com o processo de acumulação primitiva criaram-se as condições necessárias ao nascimento do capitalismo, através da expropriação das terras e dos meios de produção dos camponeses.





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